Um caso de sucesso que não aconteceu por acaso, agora com um pé no mar

 


Hoje passei ali junto da Praia do Paraíso, no Cabo do Mundo, mais propriamente no Facho, e vi parque de estacionamento completamente cheio. Normalmente estariam ali 5 ou 6 carros mas agora temos o Pé no Mar a funcionar e a história mudou. Porque um bar gerido por Vítor Gonçalinho muda sempre tudo, e para melhor.
Conheci o Vítor quando ele geria o bar de Fuzelhas e nunca mais lhe perdi o rasto. Vi-o a seguir tornar a Barraquinha um fenómeno que deu a Matosinhos mais uma praia, a do Aterro, até ali abandonada aos pederastas e pestaninhas. A Barraquinha - o meu bar preferido - evoluiu para o Xiringuito e este transforma-se num bar de praia da moda e de algumas elites mas nunca deixando de ser um espaço acolhedor. Porque para o Vítor e para a sua equipa não há clientes - quem ali entra são sempre os amigos, tratados pelo nome e sempre sentindo que estão um pouco em casa.
Não sendo eu um frequentador empenhado de bares de praia, muito menos de spots que estão a dar, sempre acompanhei o percurso do Vítor e dos seus colaboradores com interesse e assim também forcei um pouco os meus hábitos, que se se contentam normalmente com um bom livrinho para ler em casa ou um filme para ver também em modo de caseiro.
Já sabia que a seguir ao Xiringuito outro extraordinário bar de praia iria surgir. E surgiu, bem perto. É o Pé no Mar. Aí está, agora a valorizar mais uma zona da nossa fantástica orla costeira, desta vez na freguesia de Perafita. Não espanta que esteja quase sempre cheio pois à qualidade soma-se de novo o acolhimento. Passei por lá há uns dias para um abraço ao Vítor e não escapei à melhor 'pretinha' do Mundo (não se ponham já com pensamentos libidinosos, ok).
São empresários como o Vítor Gonçalinho que mudam para melhor a nossa cidade e o nosso concelho. Para além de ser um promotor de emprego, não esmifrando como muitos os seus colaboradores, o Vítor Gonçalinho é um homem bom e que ama a sua terra. Que se empenha muito para além da sua área direta de competência. Mas tenho pena que desta vez não tenha uma praia ao seu cuidado pois seria mais uma praia extraordinariamente concessionada. E só lamento que o Pé no Mar não se chame Tritão. Mas não podemos ter tudo e o que temos já é muito.
Falta apenas saber como se chamará a próxima obra prima do Vítor Gonçalinho. Acho que ainda lá chegarei.