Matosinhos finalmente tem o seu museu


Hoje fui finalmente conhecer o Mumma, ou seja, o Museu da Memória de Matosinhos. Custou mas aconteceu. Embora não seja a minha onda museus cheios de gadgets e de imagens virtuais, gostei!

O espaço, o Palacete do Visconde de Trevões, obra de Ló Ferreira, o homem que fez fortuna na Amazónia e investiu parte em Matosinhos, é magnífico e a recuperação feita está irrepreensível. Foi também bom voltar ao palacete onde tive aulas durante um ano letivo, pouco depois de abril de 1974.


Está de parabéns o pelouro da Cultura por ter dado a Matosinhos um pequeno mas honesto museu que conta a história da nossa terra. Outra coisa não seria de esperar do Joel e da sua equipa, é verdade.
Era este o museu que faltava a Matosinhos e a sua cotação irá estar sempre a subir. o que acontece quando já está também pronto, na Pinhais, o museu vivo das conservas. É este o caminho, que deve ser feito sem a mania das grandezas ou com propósitos particulares de servir clientelas, como acontece com a Casa da Arquitetura, sorvedouro de dinheiros públicos que talvez um dia seja libertada para serviço da comunidade.


Dois pormenores positivos que desde já destaco no nosso museu. A exposição temporária relativa aos trabalhos arqueológicos feito no Fontão (Lavra) e a possibilidade de apreciarmos o processo de escavação e ainda a referenciação da arte pública que podemos ver em Matosinhos.
Completamente desnecessária era, sim, a casinha de bonecas e bonecos da sala final.

Juro que a figura principal caiu enquanto tirava esta foto e que não tive qualquer intenção de a levar para casa!

PS - Nota final para o excelente acompanhamento feito pela equipa do museu.