Aprendi a nadar na piscina da Quinta da Conceição, sob a orientação do pai do João Botelho. Mais tarde, conheci o João e recentemente tive o prazer de vê-lo a integrar o coro e a direção do Orfeão de Matosinhos, onde fez uma magnífica exposição dominada por imagens de 'A Poça', ou seja, o nosso Porto de Leixões, onde não por acaso trabalha pois o meio aquático faz parte do seu ADN.
Agora, a Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Natação, realizada no passado Sábado em Angra do Heroísmo, nos Açores, aprovou a distinção honorífica de louvor público proposta pelo Leixões Sport Club ao ex- treinador e ex-nadador do LSC João Pedro Relvas Botelho, nascido a 2 de Dezembro de 1957 em Matosinhos, com uma ligação ao clube passada de geração em geração, oriunda de seu pai, Jorge Botelho, ainda hoje considerado personalidade incontornável e um dos grandes impulsionadores da Natação do Leixões.
João Botelho foi atleta desde os seus 10 anos e afirmou-se como Campeão Regional em 1974, quando também foi detentor do Record Regional de 200m e Campeão Nacional Bruços já enquanto Juvenil.
Após a sua juventude e carreira de atleta, seguiu as pisadas do seu pai e tornou-se treinador da sua modalidade de eleição e no clube do coração. Chegou a liderar a equipa de Absolutos na época de 1974/75, mas a sua carreira de treinador e o seu compromisso sempre esteve, principalmente, com a Formação de novos atletas de Natação.
Após a sua juventude e carreira de atleta, seguiu as pisadas do seu pai e tornou-se treinador da sua modalidade de eleição e no clube do coração. Chegou a liderar a equipa de Absolutos na época de 1974/75, mas a sua carreira de treinador e o seu compromisso sempre esteve, principalmente, com a Formação de novos atletas de Natação.
"Uma ligação de mais de 40 anos ao Leixões Sport Club e à Natação, uma referência para os jovens atletas que durante décadas passaram pelas suas mãos e para os colegas com quem partilhou cais, quer do Leixões quer dos outros clubes", diz o Leixões, que já o conferiu o Prémio Américo Pacheco, e no último aniversário (em 2021), o Prémio Vítor Oliveira, que coroa toda a sua devoção, entrega e dedicação ao longo da carreira.
Um leixonense daqueles que já não se fabricam, um matosinhense que sabe honrar a sua terra, um homem simples, disponível e sempre com um sorriso juvenil.
É uma honra ser teu amigo, João.