O vereador que queria ser funcionário público


Tiago Maia, atual vereador da Câmara Municipal de Matosinhos, desistiu de ser candidato a uma vaga permanente no departamento de educação da CMM depois de uma denúncia feita pelo deputado municipal eleito pelo Partido Socialista Carlos Alberto (curiosamente, Tiago Maia prepara-se para integrar a lista socialista às próximas eleições, depois de uma temporada como independente, e Carlos Alberto está out). Maia, que foi chefe de gabinete de Guilherme Pinto e que ascendeu a vereador após a morte do primeiro, diz agora não ter ponderado suficientemente o facto de, entre 90 e poucos candidatos, ir ser avaliado por inferiores hierárquicos.
Tiago Maia não fica nada bem nesta fotografia. Antes de tudo por insuficiente ponderação e depois porque com isto transmite para a campanha de Luísa Salgueiro, que está a comandar, uma imagem de insegurança. Se a certeza da vitória é assim tanta, porquê tentar garantir o futuro com a tal vaga permanente na função pública?
Feitas todas as contas, Tiago Maia tomou agora a atitude correta mas não se livrará do estigma de só o ter feito depois da denúncia pública.


Num comentário no Facebook a propósito deste tema, Pedro Baptista, conhecido socialista, disse o seguinte: Que pouca vergonha! Por falar em poucas vergonhas neste executivo: como se chama o Vereador que tem negócios no Brasil com o Marco António, do PSD, com a respetiva "Entente cordiale", razão pela qual este não se quis candidatar a Matosinhos?