Parabéns, Guillherme, esta vitória é especialmente tua

Bem, antes do mais isto: enganei-me.
Depois, isto: votei no PS (câmara) e na CDU (junta e assembleia municipal).
Portanto, não só me enganei na previsão como não votei no vencedor.
Mas, ao contrário do que o Viscoso que anda aí pensa, no seu afã de se colar ao tacho, não concorri a estas eleições, delas não tiro qualquer benefício e não participei em fotos de grupos. Por acaso nesta até está, logo atrás do Guilherme Pinto, o meu querido pai, bem assim como alguns amigos que muito estimo, como o Vítor Oliveira e o Henrique Calisto, entre outros. Ou a Paulinha. Parabéns para todos eles.
Nunca pensei que o PS pudesse perder em Matosinhos. Mas perdeu. O PS já tinha ganho, inclusive, a Narciso Miranda e agora perde com Narciso Miranda. O que é notável.
A força do cartão do cidadão e dos novos recenseamentos e o fenómeno dos independentes num momento de absoluta descrença nos partidos podem ter ajudado neste resultado. Mas o mérito é quase todo de um homem: Guilherme Pinto. Acreditou, ousou, não desistiu e sobretudo revelou grande autoestima, que é o mais importante num líder. Merece, por isso, este terceiro e último mandato.
O primeiro, como todos sabem, caiu-lhe no regaço.
O segundo foi difícil de arrancar.
Este terceiro é todo seu.
Vamos ver o que acontece ao PS de Matosinhos. Guilherme lá não deve retornar e tudo indica que está o caminho aberto para Narciso preencher a ficha e assumir a liderança, isto se entretanto a tropa do Parada não debandar. Gostava que Guilherme Pinto não caísse na tentação de tentar reconquistar o que perdeu. Que olhe para o que aconteceu aos que foram ao tapete.
Quanto a António Parada, pois, paciência. Perdeu pau e bola. A lota continua no mundo do trabalho.