PENSO EU DE QUE

Como todos já devem ter percebido, o PdL tem andado o meio-gás. Obviamente, o autor está a atravessar mais um momento de crise existencial a que se soma uma série de compromissos que não lhe tem deixado muito tempo livre para vir a esta tribuna dizer as baboseiras do costume. A verdade também é que não se passa nada na nossa santa terrinha e o mesmo acontece com as tábuas que faltam para completar o passadiço do Cabo do Mundo, a minha região demarcada. Sim, eu sei, parece que o Leixões vai descer de divisão e que o karateca quer ser candidato a candidato a presidente do clube. Quanto ao resto, estou por tudo, depois de ter verificado que o José Modesto foi manchete num jornal aqui da terra na qualidade de especialista em shipping e de cidadão que frequenta as assembleias de freguesia e municipais - o que me deixa algo perplexo, na qualidade de antigo freguês frequente do Macau, do Rex e do Moulin Rouge. Continuo entretanto a passar várias vezes por semana à porta do Traineira e a ver aquilo às moscas nas horas dos espectáculos. Quanto ao famoso LEV, todos sabemos também que o vulcão egrhshdyendjjfksss (se não é isto, é parecido) afectou esse grande momento cultural normalmente abrilhantado pelo Gonçalo Cadilhe ou por qualquer outro globetrotter tuga que julga seguir na peugada de Brito Capelo e Serpa Pinto, embora com a diferença, de somenos, de atravessar África de jipe ou autocarro. Ok, eu sei, mas não tenho culpa, sou mesmo um daqueles tipos que escrevem, como diz o meu amigo Alberto, de dedo em riste e quando não é o dedo é o instrumento, o que é bem pior pois pode provocar-me danos irreversíveis num teclado já pejado de cinza, migalhas, restos de iogurte, ranho, baba e pelos da barba (um dia vou mandar uma amostra para o laboratório e espero não ser detido como perigo para a saúde pública). Confesso que estou com algumas saudades de uma tertuliazinha de bloggers e por isso é que hoje de manhã passei pelo café da amiga Olga mas não encontrei ninguém para além de um árbitro de futebol e de um tipo que me cravou um cigarro e que agradeceu penhoradamente a oferta. Também me perguntaram se a biblioteca estava fechada e lá tive de explicar que era o dia do trabalhador e que nesse dia não se trabalha, o que, como devem entender, não é muito fácil de explicar embora o conceito de trabalho seja, pelo menos no que toca ao funcionalismo público, algo de muito subjectivo. O próprio termo "funcionalismo público" é ambíguo pois todos sabemos como funciona o chamado aparelho do Estado. Por falar nisso, a palavra "aparelho" parece-me de todas a mais adequada dada a elevada promiscuidade sexual que, ao que me contam, ocorre nesses lugares monumentalizados pelos chamados arquitectos do regime, os mesmos que ganham prémios aplicando projectos de piscinas em departamentos de finanças e que fazem piscinas com projectos de departamentos de finanças. Há dias assim, malta. Vim aqui só para dar uma mijinha e explicar uma coisita e acabei por ter um orgasmo. Foi dsm d festa desta que fodsx o teclaaadddo...