Num rigoroso exclusivo, aqui estou a anunciar que estes três que veem na foto já marcaram um encontro para sábado à noite, no Batô, a mais antiga discoteca portuguesa de (S. Bento) porta aberta. Eu pago os copos, na certeza de que podemos ainda salvar a dita Geringonça que nos governa há seis anos, embora não possa garantir que tal aconteça ao som de qualquer música do Jorge Palma. O que posso assegurar é que não pode haver melhor local para Portugal resolver a crise política que já se instalou e que ameaça um bombardeamento de marceladas que ninguém merece nos próximos dias.
O Governo, ao contrário das mais recentes notícias, não caiu pois o seu chefe tem sempre à mão um bom serviço de entregas de chamuças e, como se sabe, quando estas são de qualidade tudo pode ser resolvido à volta de uma mesa.
António Costa já mostrou que tem cabedal suficiente para as Catarinas e os Jerónimos desta vida e que não tem medo que as Mortáguas recorram aos livros de guerrilha do respetivo pai. O Babush toca violino há muitos anos e se for preciso até de costas. Contem com ele, portanto, para o volte face.
Portugal não merece esta crise política tal como não merece os políticos críticos que há muito tempo tem. O monstro de sete cabeças que é a despesa pública tem de continuar a ser alimentado, custe o que custar, sem esquecer nunca os comandantes da TAP e os gestores da Luso Ponte ou das auto estradas com receita garantida.
O meu prognóstico é, por isso, muito simples. Apesar da mudança da hora de domingo, em breve estará tudo resolvido. Esperem por eles às seis da manhã, já com os relógios acertados, claro, à porta do Batô mas fiquem alerta e não estorvem até lá os estafetas das chamuças.
PS - Se nada disto resultado, o nosso deputado Pedro Sousa saberá resolver a coisa oferecendo algumas chamuças a deputados a oposição.