Matosinhos no rumo certo, isto é, não sobe nem sai de cima

 


Apesar do foguetório como tal e mediático, Matosinhos não saiu da cepa torta no ranking dos municípios portugueses melhores no campo dos negócios, na vivência e para visitar.

Estava fora do top 10 e por lá continua, na 16.ª posição, aquela posição que antigamente na Volta a Portugal em bicicleta tinha como prémio um presunto e dois chouriços.

O ranking, definido pela Bloom Consulting, é liderado por Lisboa, com o Porto nos calcanhares. Seguem-se Cascais, Braga, Coimbra e Gaia (é um bocado deprimente ficar tanto atrás de Gaia, não acham?).



É no capítulo visitar que Matosinhos mais se destaca, estando, aí, na 12.ª posição. Ou seja, quem tem porta aberta em Matosinhos, sobretudo na área da restauração, continua a fazer só por si a diferença, pese embora toda a parafernália de folhetos produzida pela autarquia e que rapidamente acabam no caixote do lixo, a que se acrescentam alcances ridículos nas redes sociais de promoção dos produtos locais (sobretudo face ao investimento feito).

Mas o que queria destacar era o modesto (nada a ver com o ex deputado, ok?) 15.º lugar na área dos negócios. Deduzo que devo ter percebido mal os múltiplos anúncios de grandes investimentos empresariais em Matosinhos e não estou a falar nos carrinhos telecomandados desse sorvedouro que é o CEIIA (de que um dia iremos ouvir falar...) nem no mosteiro que o Pinto comprou em Leça do Balio, ao lado da antiga fábrica de esparguete que agora é um sítio XPTO.

Resumindo e concluindo, estes tipos da Bloom Consulting estão a boicotar Matosinhos descaradamente. Nós, aqueles que acreditamos na nova senhora de Fátima, continuamos a acreditar que Matosinhos está quase a ultrapassar Chicago e que já deixou Olissipo a léguas. A Bloom Consulting que vá apanhar mexilhões para o paredão!