Está convocada para amanhã ao princípio da tarde uma ação dos funcionários do Centro Social de Leça do Balio a propósito de atrasos continuados nos pagamentos. A notícia saiu num site mas entretanto desapareceu. Cá estamos nós mais uma vez para chatear, citando a agência Lusa...
Matosinhos, Porto 24 out (Lusa) - Os trabalhadores do Centro Social de Leça do Balio (CSLB), em Matosinhos, promovem na tarde de quinta-feira uma concentração junto às instalações em protesto pelas condições de trabalho e devido a salários em atraso, anunciou hoje fonte sindical.Em comunicado enviado à agência Lusa, o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social (STSSSS) justifica a concentração pelo facto de o presidente do CSLB, Francisco Araújo, "não ter, até à data, cumprido nenhum dos compromissos assumidos" na reunião entre ambas as partes em setembro.Segundo o sindicato, num encontro ocorrido a 08 de setembro, Francisco Araújo "comprometeu-se, até ao final desse mês", a solucionar as dificuldades assinaladas por 30 dos 120 trabalhadores da instituição -- "os que prestam apoio domiciliário e no local aos idosos", explicou o coordenador do sindicato Joaquim Lima."Reorganizar o quadro de pessoal, privilegiando as valências onde há menos funcionários, reclassificar as categorias profissionais, fazendo equivaler o salário ao trabalho prestado e pagar o subsídio de férias de 2016 bem como, o mais depressa possível, o de 2017", foram os compromissos que, denunciou o STSSSS, "não foram cumpridos" pelo responsável.O comunicado refere que na base da reunião está o facto de "faltar pessoal no apoio à Terceira Idade" no CSLB, facto que leva a que, "recorrentemente, trabalhadores da categoria de auxiliares de serviços gerais cumpram as funções de ajudantes de ação direta, sem que sejam pagos por isso".Como sabemos, as IPSS de Matosinhos estão em dificuldades e em risco. Mas parece que vamos ter aí os cuidadores informais, cidadãos dispostos a cuidar dos idosos nas suas casas sem qualquer retribuição. Não nos opomos ao voluntariado mas primeiro seria interessante o Estado não se demitir das suas responsabilidades também para com os seus funcionários, não tratando as IPSS como trata qualquer sítio onde dá jeito colocar um boy ou uma girl.